Anna e o beijo francês, de Stephanie Perkins

Autor: Stephanie Perkins

Editora: Novo Conceito

Nº de páginas: 288

Sinopse: Anna Oliphant tem grandes planos para seu último ano em Atlanta: sair com sua melhor amiga, Bridgette, e flertar com seus colegas no Midtown Royal 14 multiplex. Então ela não fica muito feliz quando o pai a envia para um internato em Paris. No entanto, as coisas começam a melhorar quando ela conhece Étienne St. Clair, um lindo garoto - que tem namorada.Ele e Anna a se tornam amigos mais próximos e as coisas ficam infinitamente mais complicadas. Anna vai conseguir um beijo francês? Ou algumas coisas não estão destinadas a acontecer? 

“Isto é tudo o que sei sobre a França: Madeline, Amélie e Moulin Rouge. A Torre Eiffel e o Arco do Triunfo também, embora eu não saiba qual a verdadeira função de nenhum dos dois. Napoleão, Maria Antonieta e vários reis chamados Louis. Também não estou certa do que eles fizeram, mas acho que tem alguma coisa a ver com a Revolução Francesa, que tem algo a ver com o Dia da Bastilha.O museu de arte chama-se Louvre, tem o formato de uma pirâmide, e a Mona Lisa vive lá junto com a estátua da mulher sem braços. E tem cafés e bistrôs — ou qualquer nome que eles dão a estes — em cada esquina... Não é que eu seja ingrata, quero dizer, é Paris. A Cidade Luz! A cidade mais romântica do mundo.”

Depois de ler vários livros recheados com muita ação e suspense, eu precisava de algo mais descontraído, alguma coisa fofa e bem romantiquinha, sabe? 

Então assim que comecei a ler Anna e o Beijo Francês, percebi que o livro se encaixou como uma luva!!

Anna Oliphant, uma americana de 17 anos, está preste a ir para a cidade mais romântica do mundo - Paris. Mas o que para muitas de nós é um sonho, para Anna é na verdade um pesadelo, afinal, ela não está nada contente com ideia de ficar longe de Bridge, sua melhor amiga, Toph, seu colega de trabalho e atual "paquera" e tão pouco ter de deixar seu amado emprego em um cinema. Anna só está indo a gosto de seu pai, que está intransigente em sua decisão: quer que a filha termine a High Scool em Paris.

"Quem manda os filhos para um internato? É tão Hogwarts. Só que no meu não tem feiticeiros bonitinhos, balinhas mágicas ou aulas de voo."

A primeira noite de Anna por lá é terrível, ela chora e se vê sozinha em uma terra totalmente desconhecida, ela quer voltar, quer sua famíla de volta, seus amigos... seu lar!!

"Eu o sinto chegar, mas não tem como evitar. Pânico. Eles me deixaram. Meus pais realmente me deixaram! Na França!"

Porém aos poucos a situação vai mudando, Anna que é uma adoradora de cinema, logo descobre que Paris, além de ser a cidade mais romântica é também conhecida pelo grande número de cinemas que possui e fica fascinada com isso. Além dos filmes que a ajudam a sentir-se mais em casa, ela encontra novos amigos, aliás grandes novos amigos e descobre que estar em Paris não é assim tão ruim, na verdade é maravilhoso.

Dentre estes novos e inseparáveis amigos está St. Clair ou Étienne (dependendo do humor dela hehehe) que tornou-se não apenas seu melhor amigo, mas sua grande paixão! Só tem um detalhe: Étienne namora.

"Como posso ter sido tão estúpida?

Como posso ter acreditado, por um momento, que não estava apaixonada por ele?"

O que será que acontece: Anna desiste de Étienne? Luta por ele? Sai no tapa com a namorada chata dele? Aliás, será que Étienne também gosta de Anna? ... Só lendo pra descobrir! ;)

Bom, o livro é liiiiindo demaaais! 

Eu me apaixonei pelos personagens, pela história, por Paris, enfim, amei tudo!!

O livro tem uma linguagem simples, leve e agradável, você começa a ler e de repente - puf - já acabou, de tão prazerosa que a leitura é.

Dou meus parabéns a Stephanie Perkins pela criação de personagens tão apaixonantes e à Novo Conceito por trazer este livro para nós aqui do Brasil!

Para encerrar a resenha, vou deixar meu quote favorito:

"E pela primeira vez desde que cheguei em casa, estou completamente feliz. É estranho. Casa. Como eu pude querer estar aqui por tanto tempo, só para perceber que ela se foi. Estar aqui, tecnicamente na minha casa, e descobrir que minha casa agora é em outro lugar?

É possível que lar seja uma pessoa e não um lugar? Bridge costumava ser meu lar. Talvez St. Clair seja meu novo lar."

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E aí, o que acharam da resenha? 

Beeeijão!!