Domingo Cult, por Tullia Maria: Tanto Barulho por Tullia

3 comentário(s)
Oi, gente!

Mais um Domingo Cult e eu queria aproveitar a oportunidade para agradecer a todos aqueles que leem e comentam nas minhas resenhas! Vocês podem até não saber, mas eu respondo a todos na página de comentários (podem ir lá conferir)!

Como eu percebi que alguns comentaristas não são exatamente fãs de livros policiais, essa semana eu resolvi diversificar. Confesso que a surpresa que a obra de hoje me causou colaborou muito com essa minha decisão.

O livro dessa semana é muito especial pra mim, já que traz o meu nome no título. Quando descobri essa obra na internet, não pensei duas vezes e comprei. Não é exatamente o gênero que gosto de ler, mas acabei sendo conquistada por “Tanto Barulho por Tullia”.

Bom... Era isso que queria dizer a vocês! O resto está na resenha abaixo... Espero que gostem e continuem acompanhando meus escritos por aqui!

Um grande beijo,

Tullia Maria
@TulliaMaria
Autora: Ilaria Borrelli
Editora: Globo
Páginas: 162
Sinopse: Tullia tem 30 anos. Fotógrafa, tenta se firmar na profissão apesar da explícita má vontade do chefe machista. Ansiosa, não vislumbra futuro dos mais confortáveis ao lado do marido Luca, um alpinista cheio de projetos e eternamente desempregado. Marcada pelo péssimo histórico familiar, só tem uma certeza: filhos estão fora dos planos. Tudo é instabilidade na existência de Tullia, até que, em apenas dois dias, uma singular sequência de acontecimentos desencadeia transformações radicais em sua visão de mundo.
Ao descrever a acidentada jornada de Tullia ao encontro de suas próprias verdades, a autora Ilaria Borrelli faz uma reflexão sensível e divertida sobre a realidade da mulher contemporânea.


“A vida é uma coisa bem diferente dessa história de ganhar e vencer”

Você já parou para pensar o que é prioridade na sua vida? Ou será que a gente só percebe o que é verdadeiramente importante em momentos extremamente difíceis? Em “Tanto Barulho por Tullia” a personagem principal, uma fotógrafa de 30 anos, passa por uma experiência desastrosa, mas transformadora.

Após mais uma briga devido à falta de vontade de Tullia de ter filhos, ela e seu marido, Luca, saem de casa chateados um com o outro. Enquanto ele vai escalar montanhas, seu maior hobby, a fotógrafa romana tem que enfrentar uma discussão com a mãe e a rotina de trabalho na redação de uma revista muito machista.

Correndo o risco de perder a matéria (para a qual tem se dedicado há muito tempo) para outro fotógrafo da empresa, protegido de seu patrão, Tullia mal podia imaginar que o pior ainda estaria por vir. A ligação do celular de Luca, que poderia representar a reconciliação, apenas a avisa que ele sofreu um grave acidente e entrou em coma.

Desesperada, ela se dirige até o hospital de Áquila e, ao se deparar com o seu amado quase morto, percebe que nenhum emprego, nenhuma resistência em ter filhos ou qualquer outra coisa é tão fundamental como ter o Luca por perto e bem. E agora, que seu “porto seguro” corre risco, o que ela vai fazer?

Lendo o diário de seu marido, Tullia também descobre que ele tem uma filha de doze anos e, sentindo-se responsável por essa menina, ela decide que precisa conhecê-la. Durante toda a obra “assistimos” ao encontro entre essas duas pessoas e vemos todas as intrigas e desentendimentos que antecedem o início de uma amigável relação.

Enquanto participa da jornada de Tullia, o leitor pode refletir sobre a sua própria vida, sobre tudo aquilo que precisa ser revalorizado e é deixado de lado em meio à correria do mundo contemporâneo. Também é possível repensar o comportamento machista que predomina na sociedade. Por que uma mulher, mesmo realizando um trabalho melhor, corre o risco de ser substituída por um homem? Apesar de todo o avanço nessas questões, o igualismo ainda não foi alcançado e nada melhor do que quem sofre com essa desigualdade para “desabafar” sobre isso.

Bastante indicado para as mulheres, que poderão se reconhecer nas atitudes da Tullia.  A obra também é destinada aos homens que desejam desvendar um pouco do universo feminino. Para isso, é só mergulhar nessa divertida história que consegue nos divertir e sensibilizar com uma linguagem bem simples e um toque de realidade impressionante.

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3 comentários:

Thaís Varine disse...

Nossa que nome diferente e bonito Tullia ;D
Não é muito o estilo de livro que eu curto. Teve um que eu comprei só porque tinha meu nome, mas a história era tão chata que eu quase abandonei. Só não o fiz porque eu não gosto de abandonar uma história.

Beijos

Hannah Monise disse...

Uau! Ótima resenha!
Amei a história do livro, realmente super diferente. Vou procurar para lê-lo e eu realmente nunca tinha ouvido falar dele.
Aposto que vou gostar, hehe.
Beijos, meninas.

http://secretsofbook.blogspot.com

Tullia Maria disse...

Demorei um pouquinho, mas vim agradecer você pelos comentários! :)
Thaís: Meio diferente, né? Herdei da minha avó! ^^ Também não é o meu estilo favorito de livro, mas tenho que confessar que gostei!! Beijos!
Hannah: Obrigada!! Vale mesmo a pena... Tomara que goste! Beijos...

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